Depois da visita à San Esteban – In Situ Wines, onde conhecemos os vinhedos e toda a área de produção, era hora de fazer vinhos. Isso mesmo: havíamos agendado o “Tour Enólogo” e chegava a hora de, pela primeira vez, elaborarmos os nossos próprios tintos. Continuar lendo…
A nossa primeira parada nessa winetrip pelo Chile foi a vinícola San Esteban – In Situ Wines, no Vale do Aconcagua, região a noroeste da cidade de Santiago. No caminho, víamos uma paisagem desértica, com muitos cactos, e sabíamos, até mesmo pela pressão no ouvido, que estávamos subindo em direção à Cordilheira dos Andes. As placas também diziam isso, já que seguíamos sempre a indicação para a cidade de Los Andes. Continuar lendo…
Começamos a planejar a nossa viagem ao Chile com quase dois meses de antecedência. Além das questões de praxe, como a pesquisa de preços de passagens aéreas e hotéis, um percurso por diferentes regiões produtoras de vinho dentro de um mesmo país requer vários outros detalhes que cabem numa palavra: logística. Assim, depois de definido o período que tínhamos e de comprados os bilhetes de avião, essa organização – sempre prazerosa, embora dê bastante trabalho – nos tomou cerca de um mês. Continuar lendo…
O Chile é um país pequeno, com pouco mais de 17 milhões de habitantes e geograficamente diferente de todos os outros. É uma longa e estreita faixa de terra com aproximadamente 4.300 quilômetros de comprimento e, em média, apenas 175 quilômetros de largura. Seu território abriga paisagens naturais tão diferentes entre si como o deserto do Atacama (o mais seco do mundo), no norte, e a Patagônia, no sul. Atém disso, é cercado pela Cordilheira dos Andes, a leste, e pelas águas geladas do Oceano Pacífico, a oeste. Continuar lendo…
Depois de conhecer melhor a De Vinis Illustribus – a loja, a cave subterrânea, as muitas histórias daquele lugar incrível –, era hora de beber. O proprietário, Lionel Michelin, conduziu a degustação fazendo com que a gente se sentisse, o tempo todo, muito à vontade. A nossa degustação previa um branco, dois tintos e acompanhamentos (queijos e frios) para harmonizar. Sabíamos apenas que cada vinho seria de uma região produtora diferente. Continuar lendo…
À primeira vista, o imóvel de número 48 da rue de la Montagne-Sainte-Geneviève, em Paris, parece ser apenas o que de fato é: uma loja de vinhos. Mas entrar na De Vinis Illustribus (“Vinhos Famosos”, em tradução livre) é quase como voltar no tempo. Localizada no Quartier Latin, num prédio do século XVII a meio caminho entre a catedral de Notre Dame e o Pantheon, tem desde os anos 1930 uma longa história com o vinho e seus admiradores. Continuar lendo…
“Se eu tenho algum dinheiro? Não consigo pensar em nenhuma maneira melhor de gastá-lo do que em champanhe – Ernest Hemingway”
LETÍCIA SICSÚ
A antiga frase do grande Hemingway – escritor norte-americano que viveu anos em Paris e traduziu como poucos o espírito francês – nunca esteve tão atual. Lendo as notícias mais recentes sobre o mundo do vinho (e o vinho pelo mundo), vi que a exportação de champanhe, bebida que só é produzida em uma pequena e charmosa região da França (e onde este Botequim esteve em agosto passado), bateu novamente recordes em 2016. Segundo o ‘Comité Champagne’, comissão que representa os produtores da bebida, o valor total arrecadado com a venda para o exterior no ano passado superou a cifra de 4,7 bilhões de euros. Continuar lendo…
Na esquina da rue de Bourbon Le Château com a rue de L’Échaudé, no bairro de Saint Germain, fica uma das mais autênticas lojas de vinhos de Paris. Na “La Dernière Goutte” (“A Última Gota”), verdadeiro oásis para os amantes do vinho num dos bairros mais tradicionais da cidade, é possível ainda agendar aulas e degustações exclusivas. Foi o que fizemos numa tarde/noite de inverno que ficou na lembrança e que valeu muito a pena. Continuar lendo…
Instalados na bonita mesa da Cave Legrand, em Paris, e tendo recebido a notícia de que faríamos a nossa primeira degustação às cegas, fomos apresentados pela sommelière brasileira Ana Carolina Dani a mais uma novidade para nós: um aparelhinho que extrai o vinho de dentro da garrafa sem que a rolha seja retirada. Continuar lendo…
Depois da maravilhosa aula teórica que nos deu na primeira parte do seu minicurso na Cave Legrand, em Paris, a sommelière brasileira Ana Carolina Dani propôs que fizéssemos a parte prática, a degustação, às cegas. Isso significava experimentar vinhos de regiões diversas com as garrafas cobertas, sem termos qualquer dica sobre eles. Topamos na hora. Continuar lendo…
A Cave Legrand, em Paris, é uma das mais bonitas lojas de vinhos que já conhecemos, mundo afora. E, desde a primeira vez em que estivemos lá, ficamos sonhando com uma degustação de vinhos franceses e com uma experiência que fosse além das nossas provas aleatórias naquele belíssimo e convidativo balcão. Esse dia chegou no inverno de 2016 e foi inesquecível. Continuar lendo…
Antes de chegarmos ao Glou Glou, no bairro boêmio de De Pijp, conhecíamos outros dois bares de vinhos, excelentes, dos quais já falamos por aqui: o Vyne e o Bubbles & Wines. O primeiro, na beira do canal Prinsengracht (onde há alguns hotéis de luxo e atrações turísticas como a Casa de Anne Frank), é mais sofisticado, embora maravilhosamente sem frescuras. O segundo, perto do burburinho da praça Dam, no Centro da cidade, chama atenção pela incrível variedade e por cair bem tanto na happy hour quanto numa saída noturna. Assim, o Glou Glou completou o nosso trio de ouro como um lugar descontraído, longe das áreas mais turísticas e perfeito para bebericar num fim de tarde, ao acaso. Continuar lendo…