Nunca tínhamos ouvido falar na Belasco de Baquedano. Quando chegamos à bodega, no fim de uma tarde ensolarada em Luján de Cuyo, já não era possível fazer degustações dirigidas. Ainda assim, como cortesia, provamos dois de seus ótimos vinhos antes de irmos embora. Mas o que nos encantou mesmo foi uma experiência rica e inesquecível que tivemos ao fim da rápida visita: um mergulho na sua grande e inusitada Sala de Aromas. Continuar lendo…
Depois de uma visita à sede da Atamisque, e de uma degustação que ficará para sempre na nossa memória, fechamos a primeira parte desse dia no Valle de Uco com um almoço no restaurante da vinícola, o Rincón. Localizado a dois quilômetros da sede da bodega, ele integra a outra parte da propriedade onde também estão um campo de golfe e uma pousada que tem quartos com banheiras de hidromassagem e vista para a Cordilheira dos Andes! Continuar lendo…
Em Mendoza, entre milhares de hectares de vinhedos, há toda uma vegetação específica, fruto de um clima quase desértico e que compõe uma paisagem rústica e ao mesmo tempo exótica e discreta. No meio dela, destacam-se três árvores típicas: Serbal, que cresce nas encostas; Catalpa, com suas flores brancas e aromáticas; e Atamisque, arbusto que só existe na região do Valle de Uco. É essa pequena árvore que dá nome a uma vinícola onde são feitos alguns vinhos que, na nossa opinião, podem ser descritos como apenas maravilhosos: a Atamisque. Continuar lendo…
Nossa visita à Bodega Vistalba, no coração de Luján de Cuyo, em Mendoza, foi mais rápida do que gostaríamos porque erramos o caminho e chegamos atrasados. Assim, apesar de ainda estar em curso o passeio de um grupo de turistas, fomos levados, sem muito boa vontade da atendente, diretamente à sala de degustações, que fica numa casa ao lado da principal. Continuar lendo…
De pouco mais de um ano para cá, não é raro estarmos em casa no começo da tarde de um sábado, por exemplo, e um de nós dizer para o outro algo como: “Tudo o que eu queria agora era ir almoçar na Norton”. Assim nos referimos ao menu harmonizado do maravilhoso restaurante La Vid, da Bodega Norton, em Mendoza. Nas duas vezes em que lá estivemos, emendamos a visita à vinícola com uma indescritível refeição em seis etapas. Continuar lendo…
A Bodega Norton nasceu do romance entre um engenheiro civil alemão e uma mendocina. Na Argentina para a construção do trem que ligaria Mendoza ao Chile, Edmund James Palmer Norton se apaixonou e resolveu formar a sua família na região. Seu sogro, muito generoso, doou 50 hectares de terra para que o casal começasse a vida. Com videiras trazidas da França, Norton iniciou a plantação das uvas. Pouco depois, comprou mais 50 hectares de terra ali mesmo, em Perdriel, Luján de Cuyo, e iniciou a construção da vinícola. Continuar lendo…
Na primeira vez em que fomos a Mendoza não marcamos a visita à Achaval Ferrer por pura falta de um horário na agenda. Já havíamos bebido um dos vinhos da bodega, durante uma viagem a Buenos Aires, e o achamos sensacional. Assim, mesmo sem o passeio agendado, tentamos ir até lá ao menos para comprar alguma garrafa. Ao chegarmos, já era tarde e a propriedade estava fechada. Por isso, na segunda vez em que estivemos na capital do vinho da Argentina, a vinícola foi uma das prioridades. E valeu muito a pena esperar. Continuar lendo…
No mesmo dia em que amanhecemos na Bodega Bressia e entardecemos na Viña Cobos, entre uma e outra, almoçamos na Melipal. As três vinícolas ficam muito próximas entre si, não mais do que dois quilômetros de distância uma da outra, o que facilita a logística para otimizar o tempo e visitá-las em sequência. Talvez nesse dia tenha faltado sorte à Melipal diante das duas vizinhas de peso, fortes concorrentes em diversos sentidos. Gostamos da bodega. Mas esperávamos mais dela. Continuar lendo…
O nosso caso de amor com a Viña Cobos é antigo, como contamos no post anterior. Mas, agora sabemos, ele está só começando. A segunda visita à vinícola fez com que pudéssemos conhecer de forma mais abrangente a sua linha de produtos e perceber, muito claramente – ainda que não sejamos experts no assunto –, que os vinhos da bodega têm de fato uma unidade, um estilo muito particular (e do qual, definitivamente, gostamos muito). Continuar lendo…
Quando decidimos visitar a região de Mendoza, a nossa maior expectativa era a ida até a Viña Cobos. Para nós, que ainda não conhecíamos detalhes das linhas de produtos da vinícola, o importante era o fato de que lá era fabricado o vinho que, tempos atrás, tornou-se uma referência para todas as nossas degustações: o Bramare Cabernet Sauvignon (safra 2010), na época ainda com o rótulo cinza (que já não existe mais). Continuar lendo…
No meio de hectares e mais hectares de vinhedos na zona de Agrelo, em Luján de Cuyo (Mendoza), há uma casa pequena, moderna e bonita. Apesar de nenhum desses vinhedos ao redor fazer parte da propriedade, ela é a sede de uma das vinícolas mais especiais da Argentina: a Bressia, bodega familiar que compra as uvas de produtores selecionados e cuja produção anual não passa de 120 mil garrafas. Continuar lendo…