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Botequim do Vinho – Bebendo e Contando Histórias

Anota aí: o vinho é para todos

Histórias - 13 de maio de 2016

‘Caderno do Vinho’, com dicas do chef Danio Braga, torna a degustação uma agradável brincadeira

O tempo em que beber vinho era para poucos conhecedores está, felizmente, ficando para trás. Mesmo em cidades onde o happy hour ainda é dominado pela cerveja, vinhos e espumantes ganham cada vez mais bebedores, inclusive em balcões despojados. Foi nesse clima de “Garçom, traz mais uma taça!” que aconteceu nessa quinta-feira (12.05), no Rio, o lançamento do Caderno do Vinho. Trata-se de uma espécie de agenda, que traz dicas do renomado chef italiano Danio Braga, para qualquer um que quiser aprender a (ou brincar de) fazer degustações e harmonizações com a bebida.

O Botequim do Vinho foi conferir e gostou do que viu. Primeiro pelo fato de terem sido escolhidos vinhos brasileiros para compor a degustação durante o evento. Quem comprava o caderno, ganhava uma sequência que incluía um branco, um rosé e um tinto (falaremos já sobre eles). Segundo porque o local escolhido, a WineHouse, é um bar de vinhos que ainda não conhecíamos e que, além de bons preços e carta com mais de 60 rótulos (vários deles em taça), tem uma informalidade muito bem-vinda.

WineHouse, bar de vinhos em Botafogo, Zona Sul do Rio, onde ocorreu degustação e lançamento do Carderno do Vinho

WineHouse, bar de vinhos em Botafogo, Zona Sul do Rio, onde ocorreu degustação e lançamento do Carderno do Vinho

O caderno, elaborado pela Cicero Papelaria, é uma ferramenta que busca descomplicar o vinho e mostrar que qualquer pessoa, e não só especialistas, pode degustar e “brincar de sommelier”. É só ir registrando as suas impressões, com o auxílio de termos que o ajudam a decifrar e a “traduzir” o que bebeu. Assim, dá para tomar nota de quais vinhos mais gostou e os porquês, criando um ranking particular para se aprimorar no assunto.

No Caderno do Vinho há uma introdução com as informações básicas sobre os tipos da bebida: brancos, rosés, tintos, espumantes e de sobremesa. E ainda as principais expressões usadas nas degustações e algumas orientações sobre como servir (temperatura, tipos de taças etc.).

Ficha para análise de vinhos quanto a aspectos visuais, olfativos e relativos ao paladar

Análise de vinhos quanto a aspectos visuais, olfativos e relativos ao paladar

Além disso, Danio Braga dá orientações gerais sobre como harmonizar vinhos e comidas. O chef é muito conhecido no meio gastronômico do Rio por comandar a cozinha do Locanda Della Mimosa, premiado restaurante de Petrópolis, na Região Serrana. As dicas são valiosas, mas ele mesmo ressalta que nada é regra. É preciso dar prioridade para o gosto de cada um, que será sempre diferente.

Depois dessa introdução, vem o que interessa. O caderno tem fichas por meio das quais é possível analisar 72 rótulos quanto a aspectos visuais, olfativos e também, é claro, relativos ao paladar. São características como acidez, tonalidades, aromas, intensidade, equilíbrio, entre outras. É uma ótima forma de nos lembrarmos de cada detalhe dos vinhos que nos deixam com aquela “vontade de quero mais”.

Vinho mineiro

Vinho branco mineiro

O rosé da Vinhética: 'estilo Provence'

O rosé da Vinhética: ‘estilo Provence’

Degustação – O lançamento do caderno foi acompanhado de uma degustação de vinhos brasileiros nada óbvios e muito interessantes. A começar por um branco feito em Minas Gerais pela vinícola Luiz Porto, que tem 15 hectares de vinhedos na Zona Cafeeira, no sul do estado.

Há algum tempo, a terra da cachaça vem produzindo vinhos ainda pouco conhecidos do público em geral. Provamos o Dom de Minas, safra de 2015 da qual foram feitas apenas duas mil garrafas.

Ele é feito com a uva sauvignon blanc e achamos bastante bom, refrescante e frutado. Talvez precisasse de um pouco mais de acidez para lembrar ainda mais alguns chilenos feitos com essa cepa.

Em seguida, foi a vez do Terroir de Rosé (2015), produzido na Campanha Gaúcha (RS). Elaborado com uma combinação das uvas merlot, syrah e teroldego, tem um estilo – e um tom rosa claro – que lembra os vinhos da Provence, a terra do rosé na França.

O produto é fabricado pela Vinhética, pequena vinícola de enólogos franceses que estão há dois anos no Brasil. A história deles, aliás, é um capítulo à parte, e voltaremos a ela em breve aqui no Botequim.

O ótimo Valmarino Merlot

O ótimo Valmarino Merlot 2014 com rótulo customizado para a WineHouse

Para fechar, foi a vez do tinto (que ainda não conhecíamos) Valmarino Merlot (2014). O rótulo foi customizado para a WineHouse pela Valmarino, vinícola-boutique de Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha.

O vinho, embora de safra recente, tem um aroma muito agradável de compota de frutas vermelhas, o que também se sente ao beber. Para nós, muito, muito bom.

No saldo final, o nosso caderninho já tem três de suas fichas preenchidas. E a estréia foi das melhores: com vinhos brasileiros simples – no bom sentido –, bons, baratos e despojados como devem ser as bebidas e as conversas nos melhores balcões.

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Tags | bar de vinhos, caderno do vinho, degustação, dicas de vinho, dom de minas, merlot, sauvignon blanc, syrah, teroldego, terroir de rosé, vinhética, vinhos brasileiros, vinhos do brasil, vinícola luiz porto, vinícola valmarino, wine tasting, winehouse
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