A Cave Legrand, em Paris, é uma das mais bonitas lojas de vinhos que já conhecemos, mundo afora. E, desde a primeira vez em que estivemos lá, ficamos sonhando com uma degustação de vinhos franceses e com uma experiência que fosse além das nossas provas aleatórias naquele belíssimo e convidativo balcão. Esse dia chegou no inverno de 2016 e foi inesquecível.

Mesa posta: aula e degustação têm duração de três horas (que passam voando)

Durante três horas que passaram voando, tivemos uma aula incrível na L’Ecole du Vin da Legrand, com a sommelière brasileira da casa, Ana Carolina Dani. Em seu pequeno-grande curso, ela ensina, de forma didática, aspectos como: o sistema de classificação dos vinhos na França, as principais castas de uvas do país e as particularidades das diversas regiões vitivinícolas francesas, das mais famosas (Bordeaux, Borgonha, Champanhe…) às menos conhecidas (Jura, Loire, Córsega etc.).

Ana explica sobre as regiões vinícolas da França: a paixão pelo vinho transformou a jornalista em sommelier

Os 6 vinhos degustados: detalhes no post seguinte

A degustação estava marcada para às 13h. Chegamos à Galerie Vivienne – linda passagem coberta onde fica a Legrand e seus mais de 5 mil rótulos – ansiosos para conhecer um pouco mais sobre o vinho francês. Numa espaçosa sala em frente à entrada principal da loja, aguardava-nos uma mesa arrumada com taças e petiscos (queijos, frios, pães, salada…).

Jornalista de formação, depois de trabalhar por quase 10 anos na Rádio França Internacional e como colaboradora de diferentes publicações brasileiras, Ana Carolina se apaixonou pelo vinho. Formou-se na prestigiosa escola gastronômica Cordon Bleu e se tornou membro da Associação de Sommeliers de Paris.

Variados tons de tintos

Naquela tarde, Ana foi nossa simpática e exclusiva professora. Ela nos deu preciosas dicas ao longo das explicações e, principalmente, durante a degustação às cegas (a nossa primeira e única até hoje) de seis rótulos – três brancos, três tintos.

Assim, a partir de garrafas cobertas e dos conhecimentos recém-adquiridos ou rememorados (sobre solo, clima, acidez etc.), íamos tentando acertar a região e os tipos de uvas de cada rótulo. Uma “brincadeira” saborosa que nos descortinou um pouco mais o universo do vinho francês e sobre a qual falaremos no próximo post!