As “passagens cobertas” de Paris são antigas galerias ocupadas por lojas e restaurantes e que foram as precursoras dos shopping centers. No começo do século XIX, existiam cerca de 150; hoje, esse número não chega a 20. Entre elas está a emblemática (e belíssima) Galerie Vivienne é e lá que fica uma das mais elegantes lojas de vinhos da cidade: a Cave Legrand.

Interior da belíssima Galerie Vivienne, passagem coberta construída no começo do século XIX em Paris
A loja foi criada em 1880 para vender especiarias, mas os vinhos foram pouco a pouco se tornando o carro-chefe do negócio, que passou de pai para filho e na metade do século passado se firmou como uma das principais caves de Paris. Foi uma das primeiras a trazer diretamente dos produtores franceses vinhos que se tornaram referência.

Fachada da Cave Legrand enfeitada no Natal: uma das mais bonitas e tradicionais lojas de vinhos de Paris
Em suas dezenas de prateleiras, há mais de 5 mil rótulos de cerca de 350 viticultores. Se você quer comprar, há sommeliers – inclusive uma brasileira – que vão ajudá-lo a ampliar o seu conhecimento sobre vinhos e sobre as regiões produtoras do país. Ao longo do ano, a Legrand realiza cursos pagos de degustação.
No interior da loja, há algumas mesas altas e um wine bar onde se podem provar vinhos de diversas regiões da França, como Bordeaux, Borgonha, Champanhe e Rhône, entre outras. Como é possível pedir por taça, o comum dos mortais tem a oportunidade de conhecer, a preços acessíveis, preciosidades cujas garrafas custam muito caro.
As taças começam em 8 euros e, dependendo do vinho, do ano, da região e do produtor, podem beirar os 400 euros – estas a gente finge que nem vê. Mas se degustar vinhos é uma deliciosa prioridade na sua viagem, dá para experimentar de diferentes estilos e regiões, brancos e tintos, em taças que custam 8, 12, 14, 20 euros, acompanhadas de queijos e frios. Acredite: vale muito a pena!
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