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Botequim do Vinho – Bebendo e Contando Histórias

Epernay: um dos corações de Champanhe

Champanhe, Destinos, França - 24 de outubro de 2016

Cidade onde tudo gira em torno da bebida é uma das ‘capitais’ da região

Saímos da casa (literalmente) do enólogo Patrick Soutiran – cuja família há três séculos produz champanhes em Ambonnay – muito bem impressionados com a simplicidade do lugar e a qualidade dos produtos que provamos por lá. De volta à nossa rota, passamos pelas pequenas aldeias de Bouzy, Mareuil-sur-Ay e Ay (onde fica a sede do renomado champanhe Bollinger) até chegar a Epernay, que seria a nossa base em Champanhe para visitas a caves, grandes maisons e pequenos produtores.

A pequena Place de la République, ponto central da cidade com muitos bares e restaurantes, é também onde começa (ou termina) a Avenue de Champagne

A pequena Place de la République é um ponto central da cidade, onde há muitos bares, restaurantes e cafés

epernay-sindicato-vigneronsEpernay e Reims são, por assim dizer, os dois corações de Champanhe. Disputam o título de “capital” da região.

Não importa. Se Reims é a cidade onde os reis franceses eram coroados e onde se localizam “grifes” como Veuve Clicquot, Pommery e Taittinger, Epernay abriga gigantes como Moët & Chandon e Mercier e também as principais organizações do setor.

Entre elas, o Syndicat Général des Vignerons (o sindicato dos enólogos da região) e o Comité Interprofessionnel des Vins de Champagne (entidade que reúne os profissionais que trabalham na vitivinicultura local).

Vista de parte da Avenue de Champagne, principal artéria da cidade, onde ficam as sedes de dezenas de 'maisons', como Moët & Chandon, Pol Roger e Mercier, entre outras

Avenue de Champagne, principal artéria da cidade, onde ficam ‘maisons’ como Moët & Chandon e Mercier, entre outras

As cidades se complementam em beleza, história e opções que giram em torno dessa grande bebida. Com menos apelo em relação a fatos da história da França do que Reims, Epernay parece respirar champanhe de forma ainda mais intensa do que a “concorrente”. Assim que entramos na cidade, enquanto procurávamos o nosso hotel, de imediato ficamos nos divertindo com a leitura das placas das ruas pelas quais íamos passando. Era Rue Eugène Mercier aqui, Rue Jean Chandon Moët ali, Rue Jean Moët acolá e, claro, a Avenue de Champagne.

Luzes projetam nome da Moët & Chandon na calçada da sede da empresa, na noite da Av. de Champagne

Luzes projetam nome da Moët & Chandon na calçada em frente à sede da empresa, na noite da Avenue de Champagne

Deixamos as coisas no hotel e fomos direto beber uma tacinha de qualquer champanhe local para relaxar. Paramos no turístico Café le Progrès, na Place de la République, ponto central da cidade. Ótimo. Um brut e um rosé “quaisquer” (foto que abre este post) e pronto: estava dada a largada.

Lojas de venda e degustação de champanhe estão por toda parte em Epernay; algumas ficam abertas até tarde

Lojas de venda e degustação de champanhe estão por toda parte em Epernay; algumas ficam abertas até tarde da noite

Champanhe por toda parte – Andando pelas ruas, a gente topa o tempo todo com bares, cafés, restaurantes, bistrôs e lojas em que a bebida – junto com tudo o que gira em torno dela – é a grande razão de ser. Nesse caminho, a grande artéria é a Avenue de Champagne, estrela maior da cidade.

A avenida mais famosa da cidade também abriga a linda sede da prefeitura (foto) e o 'Office de Tourism'

A avenida mais famosa da cidade também abriga a linda sede da prefeitura (foto) e o ‘Office de Tourism’

'Maison' do champanhe Perrier Jouët

‘Maison’ do champanhe Perrier Jouët

É lá que ficam, além do Office de Tourism e da bonita sede da prefeitura, casas como Moët & Chandon, Pol Roger, Mercier, Perrier Jouët e De Castellane, entre dezenas de outras nem tão conhecidas assim. Só poder olhar para as fachadas de marcas que a gente ouve falar desde sempre já vale a viagem.

Andamos pela “Champs-Élysées” de Epernay de noite e de dia, quase que para poder acreditar que estávamos ali (em outro post, falaremos das maisons menos conhecidas que visitamos nessa avenida). Na primeira dessas caminhadas, logo na entrada da Moët & Chandon, deparamo-nos com a estátua de um irresistível personagem com o qual turistas do mundo inteiro, como nós, esbaldam-se em fotos e selfies: Dom Pérignon, conhecido como o inventor do champanhe.

A estátua de Dom Pérignon, no pátio da Moët & Chandon: 'inventor do champanhe'

A estátua de Dom Pérignon, no pátio da Moët & Chandon: ‘inventor do champanhe’

Em Epernay, compradores carregam caixas de champanhe

Em Epernay, compradores carregam caixas de champanhe

A ele, um abade do século XVII, creditam-se (para alguns erroneamente) a “descoberta” das bolhas em vinhos normais. Mas há pesquisadores para os quais, na verdade, algo que ele quis evitar foi justamente a efervescência, pois isso levava muitas garrafas a explodirem na época.

Muitos afirmam que a maior herança que ele nos deixou foi a arte do corte (ou assemblage, que é a “mistura” de vinhos de várias partes da região na elaboração do champanhe). Curiosamente, a Moët & Chandon só produz o rótulo Dom Pérignon – o mais prestigioso da casa – como um champanhe cuvée ou vintage, ou seja, com as melhores uvas de apenas um ano (uma safra) que tenha sido especialmente bom. Isso dá a esse tipo de champanhe uma característica especial sobre os demais: a estampa do ano (safra) no rótulo.

Na Av. de Champagne, produtores pouco conhecidos do público em geral também abrem suas casas para degustações

Na Av. de Champagne, produtores pouco conhecidos do público em geral também abrem suas bonitas casas para degustações

A placa diz tudo...

Numa rua de Epernay, a placa diz tudo…

Por isso é que não existem champagnes vintage todos os anos, como acontece com os vinhos normais. Mas a maioria dos champanhes, por outro lado, como ensinou Dom Pérignon (o abade), são produzidos por uma mistura de vinhos elaborados a partir de uvas colhidas em anos diferentes…

Enfim, coisas dessa bebida que é sinônimo de glamour, festa e alegria, mas que também tem muita história para contar.

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Tags | avenue de champagne, champagne, champanhe, enoturismo, epernay, frança
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