• Home
  • Histórias
  • Destinos
    • Argentina
      • Buenos Aires
      • Mendoza
    • Brasil
      • São Paulo
      • Serra Gaúcha
        • Garibaldi
        • Pinto Bandeira
        • Vale dos Vinhedos
    • Chile
      • Vale de San Antonio
      • Vale do Aconcagua
      • Vale do Colchagua
      • Vale do Curicó
      • Vale do Maipo
    • França
      • Borgonha
      • Champanhe
      • Paris
    • Holanda
      • Amsterdam
    • Itália
    • Uruguai
      • Canelones
      • Montevidéu
  • É pra beber!
  • Quem somos

Botequim do Vinho – Bebendo e Contando Histórias

Um sonho chamado Vosne-Romanée

Borgonha, Destinos, França - 29 de março de 2016

Uma aventura na terra do mito Romanée-Conti

Saindo do castelo do Clos de Vougeot, fomos em busca da próxima parada: Vosne-Romanée, a vila mais ao sul da Côte de Nuits. É lá que ficam alguns dos mais conceituados vinhedos do mundo, onde são produzidos vinhos que estão entre os melhores do planeta, inclusive o mito chamado Romanée-Conti.

A placa que identifica o mítico vinhedo

O nome do mítico vinhedo escrito no muro de pedra

Com alguns minutos de estrada, avistamos a placa e entramos à direita. Algumas centenas de metros depois, estávamos na pequena praça central, de frente para a igreja Saint Martin.

A estreita Rue du Temps Perdu

A estreita Rue du Temps Perdu leva aos vinhedos

Por instinto (não havia qualquer indicação), continuamos a subir a colina pela estreita Rue du Temps Perdu (Rua do Tempo Perdido). É no número 1 dessa rua, aliás, que fica a sede do domaine. Não é aberta a visitantes e não se consegue sequer ver uma garrafa dessa preciosidade.

Logo depois, bem no ponto onde a rua acaba, numa transversal sem asfalto, demos de cara com a famosa cruz de pedra que marca o começo do vinhedo de La Romanée-Conti. Ele está plantado em um pedaço de terra que não chega a dois hectares (1,8).

Difícil descrever o que sentimos. Ali estava o crucifixo e a murada de pedra que só conhecíamos de fotografias e de ouvir dizer. Saímos do carro, tiramos fotos, fizemos imagens dançando na rua deserta, gritamos como crianças.

A vontade de pôr as mãos naquele terreno, nas folhas das videiras e em suas uvas foi quase irresistível. Mas não, não ultrapassamos o muro.

Aquele muro protege – sem grades nem cercas nem portões – alguns hectares de vinhedos cujos vinhos são verdadeiras jóias, com qualidade e preços altíssimos. Uma única garrafa de Romanée-Conti não sai por menos de 30 mil reais. Dependendo da safra, é ainda mais caro.

O secular crucifixo de pedra, 'marca registrada' do vinhedo Romanée-Conti

O secular crucifixo de pedra, ‘marca registrada’ do vinhedo Romanée-Conti

Depois de algum tempo, voltamos para o carro e subimos um pouco mais pela estrada que contorna os vinhedos. O visual que se tem lá do alto é mais ou menos o da foto que abre esse texto: de tirar o fôlego.

Impossível não se emocionar. Ainda mais ao ficarmos sabendo que, quando tudo começou naquela encosta de Vosne-Romanée, os monges pioneiros colocavam pedaços de terra na boca para provar e identificar as diferenças de sabor e textura do solo. Foi assim que eles determinaram onde terminaria um vinhedo e começaria outro.

Ali, lado a lado, além do La Romanée-Conti, estão outros vinhedos considerados os melhores e mais respeitados em todo o mundo: La Tâche, Richebourg, La Grand Rue, La Romanée, Romanée-St Vivant, Echézeaux… Deles nascem vinhos que muito dificilmente teremos condição de beber até o fim da vida. Mas naquele momento, isso não teve qualquer importância.

Gostou? Compartilhe:

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
Tags | borgonha, côte de nuits, romanée-conti, vinhedos, vosne-romanée
 4 0

Posts relacionados

Degustação em Vosne-Romanée

30 de março de 2016

Rumo a Puligny-Montrachet, atrás dos melhores brancos

6 de abril de 2016

‘Bourgogne, Bourgogne’

21 de março de 2016

0 Comentário

Deixe um comentário Cancelar comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Post anterior
Próximo post

Quem somos

Quem somos

Atrás do balcão está o casal de jornalistas Letícia Sicsú e Eduardo Carvalho. Eles acreditam que o vinho deve servir, antes de tudo, para reunir pessoas e compartilhar histórias.

Leia mais

Nosso Facebook

Botequim do Vinho

Mais recentes

  • Vinho: o ‘drink’ do verão 22 de dezembro de 2020
  • Viajando sem sair de casa: vamos à Argentina? 9 de dezembro de 2020
  • Viajando sem sair de casa: vamos à França? 27 de novembro de 2020
  • Vinhos num quintal encantado em São Paulo 15 de dezembro de 2018
  • Harmonizando pratos e vinhos como (o) mestre! 9 de dezembro de 2018
  • Degustação inesquecível em Buenos Aires 7 de julho de 2018

Bebendo pelo Mundo

  • Argentina
    • Buenos Aires
    • Mendoza
  • Brasil
    • São Paulo
    • Serra Gaúcha
      • Garibaldi
      • Pinto Bandeira
      • Vale dos Vinhedos
  • Chile
    • Vale de San Antonio
    • Vale do Aconcagua
    • Vale do Colchagua
    • Vale do Curicó
    • Vale do Maipo
  • França
    • Borgonha
    • Champanhe
    • Paris
  • Holanda
    • Amsterdam
  • Itália
  • Uruguai
    • Canelones
    • Montevidéu

RBBV - Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem

Mais recentes

  • Vinho: o ‘drink’ do verão 22 de dezembro de 2020
  • Viajando sem sair de casa: vamos à Argentina? 9 de dezembro de 2020
  • Viajando sem sair de casa: vamos à França? 27 de novembro de 2020
  • Vinhos num quintal encantado em São Paulo 15 de dezembro de 2018
  • Harmonizando pratos e vinhos como (o) mestre! 9 de dezembro de 2018

Eduardo Carvalho e Letícia Sicsú

Eduardo Carvalho e Letícia Sicsú

Aqui cabe tudo: o mundo do vinho e os vinhos do mundo. E assim vamos contando, de gole em gole, histórias que vimos e vivemos.

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn