Puligny-Montrachet – pela beleza de suas ruas e casas, pelo ótimo almoço que tivemos e pelos vinhos perfeitos que bebemos – foi a cidade que mais nos encantou na Côte de Beaune. Mas tínhamos que seguir até Santenay para concluir o roteiro programado. E não nos arrependemos nem um pouco.
No caminho, passamos por Gamay (por onde a uva de mesmo nome teria sido introduzida na Borgonha), St Aubin e Le Montrachet, até pararmos na pacata Chassagne-Montrachet. Os vinhos brancos dessa pequena cidade, a exemplo dos de Puligny, têm altíssima reputação mundo afora.
Entramos na Caveau Municipal para degustar dois ou três. Na mesa ao lado havia um senhor sério, que bebia pequenos goles, anotava tudo e consultava suas anotações sem parar.
Certamente era um concentrado degustador profissional. Nós não nos intimidamos e gostamos mesmo foi do vinho mais barato que provamos.
Levamos duas garrafas de um ótimo e básico chardonnay (à direita na foto ao lado), safra 2013. A conta não deu nem 10 euros por garrafa.
Saímos de lá e demos ainda uma volta na praça central da vila. Para nossa surpresa, passamos em frente ao famoso restaurante Ed.Em (iniciais dos proprietários Édouard e Émilie), detentor de uma estrela do renomado Guia Michelin.
Infelizmente, não estava aberto – ou felizmente, pois poderíamos ter deixado ali os últimos euros da viagem…
Seguimos pela linda estrada até a última parada do dia, Santenay. Nesse caminho, é comum que os viticultores construam suas casas no meio dos seus lotes de vinhas.
Logo chegamos a Santenay, aldeia que, segundo a historiografia, é famosa desde o tempo dos romanos por suas águas minerais. Quanto a nós, queríamos mesmo era provar vinhos, e fomos direto para o magnífico Château de Santenay.
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