De volta à realidade depois da aventura entre os vinhedos de Vosne-Romanée, descemos o caminho até a praça da vila para degustar vinhos acessíveis a simples mortais. Entramos numa casa simpática, sede do Domaine François Gerbet.
Logo na frente da casa, pequenas placas mostravam os prêmios já recebidos pela vinícola. A moça que nos atendeu explicou que eles têm um total de 12 hectares de vinhedos localizados não apenas na cidade, como nas vizinhas Nuits Saint-Georges, Flagey Echézeaux, Vougeot e Chambolle-Musigny.
A vinícola foi fundada em 1947 por François Gerbet e a mulher, cuja família é de vinicultores há várias gerações. Desde 83, é dirigida por suas filhas Marie-Andree e Chantal Gerbet.
Como é regra na Borgonha, além de comandarem o negócio elas se envolvem diretamente em todas as etapas de produção, desde o trabalho nos vinhedos até a comercialização final.
Não pagamos nada para degustar dois vinhos produzidos pelo domaine: um Hautes Côtes de Nuits e um Vosne-Romanée. Ambos eram da safra 2012 e da classificação villages.
Consideramos, principalmente o segundo, entre os mais especiais que já bebemos, com aquela sutileza da pior noir da Borgonha, diferente de tudo e difícil de explicar. E, como queríamos levar um pedaço daquele lugar para casa, optamos por comprar duas garrafas de Vosne-Romanée, uma igual à que degustamos e outra da safra anterior, de 2011.
Pagamos cerca de 30 euros pelas duas – uma pechincha em se tratando daquele solo sagrado. Até hoje não tivemos coragem de bebê-las.
1 Comentário
Vamos beber!!! Vou aí pra encorajar vcs e levo uns malbecs argentinos! 😉 Adorando o blog! beijocas