A cidade de Beaune, capital do vinho da Borgonha, é deslumbrante e nos deixou com vontade de ficar ali para sempre. A tranquilidade com que as pessoas levam suas rotinas e a simplicidade nos afazeres do dia-a-dia deixam qualquer um questionando a vida corrida das grandes cidades. Somados a isso, estão a cultura e a história da região.

Lateral externa do Hospices de Beaune

Hospices de Beaune

Construído no século XV, o hospital, que funcionou até 1971, atendia necessitados e indigentes. O prédio é lindo e tem um telhado gótico, com as tradicionais cores da Borgonha, vermelho e amarelo.

Durante a visita, com áudio-guia em português, pudemos saber detalhes da história e do funcionamento do lugar.

Visitamos a cozinha usada na época, a farmácia e a enfermaria onde os doentes ficavam.

O hospices também é dono de um vinhedo, que produz vinhos valiosos e sustenta o local.

Eles são apresentados anualmente em novembro, durante uma grande festa. Desses vinhedos são produzidas atualmente cerca de 250 mil garrafas por ano.

Reprodução da enfermaria do hospital de séculos atrás

No fim da visita, na lojinha do museu, podem-se adquirir alguns desses vinhos, além de mapas, ímãs de geladeira, panos de prato, louças, livros, tolhas de mesa, quebra-cabeças…dá vontade de levar tudo!

Feira gastronômica

Feira livre que ocorre todos os sábados em meio ao casario histórico das ruas da cidade

A feira acontece todas as quartas e sábados, pela manhã. As cerca de 80 barraquinhas são coloridas, vendem queijos, castanhas, verduras, legumes e o que mais fizer parte da histórica culinária francesa. Nunca vamos nos esquecer daquela baguncinha organizada, dos seus aromas e sons, tão gostosos e alegres.

Museu do vinho

Pátio do Museu do Vinho de Beaune

Uma das esquinas da cidade medieval

Quando chegamos ao museu, estava fechado para o horário de almoço. Como era o dia de irmos embora, não dava para voltar.

Apesar do contratempo, valeu a visita ao prédio e ao pátio. O museu conta a história e a evolução das técnicas de produção do vinho.

Restaurantes

Não fomos em busca dos restaurantes famosos e estrelados da cidade, embora eles existam.

Na hora de jantar, demos uma volta e escolhemos um restaurante com cara de brasserie. Pedimos um macarrão à bolonhesa e um croque monsieur.

Estavam ótimos. Acompanhados de um vinho da casa e, voilá, uma refeição maravilhosa.