No meio dos vinhedos, no alto da colina, tem uma casa. Pequena na medida, grande na medida. Tem sala, copa-cozinha, banheiro, quarto e uma varanda que, debruçada sobre plantações de uvas, fica de cara para o pôr do sol do Vale de San Antonio, no Chile.
Dentro dessa casa, há simplicidade – o verdadeiro requinte –, conforto, aconchego e vinhos. Ela é rodeada de plantações de pinots e syrahs, uvas que, naquela região tão próxima do oceano, dão vinhos sensacionais. Tem uma casa no meio dos vinhedos, no alto de uma colina de Lo Abarca, minúsculo povoado chileno. Seu nome: La Casita.
A apaixonante hospedagem da Casa Marin foi a acomodação mais diferente (e encantadora) em que ficamos durante a nossa viagem pelas regiões vinícolas do Chile. Pequena, mas com toda a estrutura necessária, deu-nos o real sentido de exclusividade. Reservamos pelo site da vinícola, mas não fazíamos ideia do que ela era de fato até chegarmos lá.
A paz do lugar contagia. Na rústica varanda feita de madeira, há poltronas feitas de barricas de carvalho. O ambiente é perfeito para, por exemplo, beber um vinho branco durante o dia ensolarado, como o que tivemos por lá. Mas pode ser mais de um, basta escolher entre os diversos ótimos rótulos à disposição nos armários e no frigobar (os vinhos não estão incluídos na diária).
Depois do tour que fizemos na vinícola e pelos vinhedos, no fim da manhã do dia em que chegamos, nós nos instalamos e ficamos curtindo a varanda com dificuldade de acreditar que estávamos naquele lugar. De tarde, fomos até a cidade para almoçar e depois voltamos à sede Casa Marin para a degustação de vinhos, que não havíamos feito na hora da visita.
No fim da tarde, já estávamos de novo em casa para esperar o sol ir embora e relaxar. Havíamos recebido da vinícola todos os mantimentos necessários para o café da manhã do dia seguinte: café, pães, queijo, frios, iogurtes, frutas e ovos, que foram fritos no fogão que fica sobre uma barrica de carvalho. Delícia!
Findo o café, como já tínhamos outra vinícola para visitar na mesma manhã, era preciso seguir viagem. Recolhemos nossas bagagens e deixamos La Casita, aquele lugar onde moramos por apenas 24 horas, mas que vai morar na gente para sempre.
4 Comentários
Uau, que passeio, fotos, dicas e blog legal!!
compartilhamos este belo relato em nossa página. muito bom mesmo! abraços!!
Que bom que gostaram! Obrigado pela leitura! Abs!
Como voces touxeram as garrafas? Alguma dica especial? Morrendo de medo de perder meus vinhos nov transporte.
Oi Carla!
Nós temos uma mala própria para transportar os vinhos. Porém, quando não a tínhamos, trazíamos dentro das malas normais, distribuídos no meio das roupas, enrolados em plástico-bolha quando possível, enrolados em roupas, em casacos, em tudo que tínhamos de mais “fofinho”. Outra possibilidade é despachar uma caixa fechada de vinhos, como uma das bagagens. Já fizemos isso também. Nunca quebrou, mas sempre ficamos tensos com essa possibilidade. Boa sorte e boa viagem!