• Home
  • Histórias
  • Destinos
    • Argentina
      • Buenos Aires
      • Mendoza
    • Brasil
      • São Paulo
      • Serra Gaúcha
        • Garibaldi
        • Pinto Bandeira
        • Vale dos Vinhedos
    • Chile
      • Vale de San Antonio
      • Vale do Aconcagua
      • Vale do Colchagua
      • Vale do Curicó
      • Vale do Maipo
    • França
      • Borgonha
      • Champanhe
      • Paris
    • Holanda
      • Amsterdam
    • Itália
    • Uruguai
      • Canelones
      • Montevidéu
  • É pra beber!
  • Quem somos

Botequim do Vinho – Bebendo e Contando Histórias

Luiz Argenta: onde os vinhos escutam Tom Jobim

Brasil, Destinos, Serra Gaúcha - 7 de fevereiro de 2018

Na vinícola, uma das mais bonitas do Brasil, almoço tem vista deslumbrante para os vinhedos

Sem dúvida, ela é uma das vinícolas mais bonitas que conhecemos nessas nossas andanças pelo Brasil e pelo mundo. A Luiz Argenta fica em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, onde foram plantados os primeiros pés de uvas viníferas (as usadas para fazer vinhos) do país.

Na chegada à vinícola, leva-se um susto. Apesar de o GPS mostrar que estamos bem próximos, ainda estamos dentro de uma pequena cidade: passamos por escola, comércio, prédios, ruas movimentadas. Alguns metros depois, o movimento diminui, a gente olha para o lado, e, de repente, dá de cara com uma imensidão verde de pequenas colinas repletas de vinhedos. No meio delas, o grandioso e moderno prédio da vinícola.

A Luiz Argenta foi inaugurada em 2009 e hoje produz 17 variedades de uvas em 55 hectares. Desde 1999 essas terras são trabalhadas pela família Argenta. O local é um dos mais altos no Brasil a produzir uvas, alguns montes estão a 885 metros de altura.

Um dos pontos altos da visita é a degustação dos vinhos. Ela acontece durante o passeio, e não só ao fim, como na maioria dos lugares. Assim que chegamos, ganhamos uma taça com design arrojado, que serve tanto para vinhos tranquilos como para espumantes.

Em cada ponto onde paramos para ouvir as explicações sobre a produção, que é de cerca de 180 mil garrafas por ano, degustamos um vinho diferente. São quatro, no total, sendo um espumante, dois brancos e um tinto. Para nós, os destaques foram o primeiro vinho – o Brut Rosé-Charmat –, um espumante bem fresco e gostoso, e o último, o Corte Cave 2011, um vinho tinto feito com a uva merlot, e que estava encorpado e excelente.

Tom Jobim – Essa última degustação é feita no interior da sala das barricas. Uma sala linda, certamente uma das mais interessantes onde estivemos até hoje. O vinho descansa nos barris ao som de Tom Jobim: “As músicas do maestro tocam o ano todo aqui nesta sala”, informa o guia da vinícola. Emocionante.

Na sala, onde não é permitido tirar fotos, há vários pontos em que o teto é curvo e, quando falamos, temos a voz muito amplificada. Brincadeira boba, divertida e certa para quem já bebeu algumas tacinhas de vinho.

Almoço com vista – Saindo do passeio, fomos almoçar no restaurante. O espaço tem as paredes de vidro e, ao sentar nas mesas, temos a sensação de estarmos debruçados sobre os vinhedos. É um lugar para fazer a refeição com muita calma e contemplação.

O almoço é servido no esquema de menu com couvert, salada, entrada, prato principal e sobremesa. Há várias opções para cada uma das etapas.

De prato principal, comemos coxa de pato ao vinho com molho de frutas vermelhas e risoto e entrecôte com maionese de azeitonas e batata sautê com rúcula e pimentão grelhado. Tudo harmonizado com o vinho que escolhemos, o LA Corte Clássico, feito com as uvas merlot, shiraz e petit verdot. Deu muito certo.

Saímos de lá levando algumas garrafas e admirando a paisagem e certos de que o enoturismo no Brasil está crescendo e de que muitas empresas brasileiras já entenderam as necessidades desse mercado. É muito bom saber e ver que elas estão prontas para garantir experiências e contar as incríveis histórias desse mundo para turistas e todos os tipos de entusiastas do vinho.

 

Gostou? Compartilhe:

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
Tags | serra gaúcha, vinhos brasileiros, vinícolas, vinícolas brasileiras
 4 0

Posts relacionados

Que tal beber o mesmo vinho que a rainha da Inglaterra?

27 de fevereiro de 2018

Onde o Brasil faz um champanhe para chamar de seu

22 de abril de 2016

Locanda di Lucca: alta gastronomia com respeito à natureza

20 de fevereiro de 2018

0 Comentário

Deixe um comentário Cancelar comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Post anterior
Próximo post

Quem somos

Quem somos

Atrás do balcão está o casal de jornalistas Letícia Sicsú e Eduardo Carvalho. Eles acreditam que o vinho deve servir, antes de tudo, para reunir pessoas e compartilhar histórias.

Leia mais

Nosso Facebook

Botequim do Vinho

Mais recentes

  • Vinho: o ‘drink’ do verão 22 de dezembro de 2020
  • Viajando sem sair de casa: vamos à Argentina? 9 de dezembro de 2020
  • Viajando sem sair de casa: vamos à França? 27 de novembro de 2020
  • Vinhos num quintal encantado em São Paulo 15 de dezembro de 2018
  • Harmonizando pratos e vinhos como (o) mestre! 9 de dezembro de 2018
  • Degustação inesquecível em Buenos Aires 7 de julho de 2018

Bebendo pelo Mundo

  • Argentina
    • Buenos Aires
    • Mendoza
  • Brasil
    • São Paulo
    • Serra Gaúcha
      • Garibaldi
      • Pinto Bandeira
      • Vale dos Vinhedos
  • Chile
    • Vale de San Antonio
    • Vale do Aconcagua
    • Vale do Colchagua
    • Vale do Curicó
    • Vale do Maipo
  • França
    • Borgonha
    • Champanhe
    • Paris
  • Holanda
    • Amsterdam
  • Itália
  • Uruguai
    • Canelones
    • Montevidéu

RBBV - Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem

Mais recentes

  • Vinho: o ‘drink’ do verão 22 de dezembro de 2020
  • Viajando sem sair de casa: vamos à Argentina? 9 de dezembro de 2020
  • Viajando sem sair de casa: vamos à França? 27 de novembro de 2020
  • Vinhos num quintal encantado em São Paulo 15 de dezembro de 2018
  • Harmonizando pratos e vinhos como (o) mestre! 9 de dezembro de 2018

Eduardo Carvalho e Letícia Sicsú

Eduardo Carvalho e Letícia Sicsú

Aqui cabe tudo: o mundo do vinho e os vinhos do mundo. E assim vamos contando, de gole em gole, histórias que vimos e vivemos.

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn