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Botequim do Vinho – Bebendo e Contando Histórias

Dominio del Plata: Susana Balbo Wines

Argentina, Destinos, Mendoza - 1 de julho de 2016

Vinícola é realização do sonho da primeira mulher a se tornar enóloga na Argentina

A Dominio del Plata é a única vinícola que conhecemos até agora que tem dois nomes: também é chamada de Susana Balbo Wines. A confusão que isso causou num primeiro momento, quando montávamos o roteiro da viagem a Mendoza, desfez-se imediatamente quando conhecemos o lugar. Susana Balbo e o seu pioneirismo – foi a primeira mulher a se tornar enóloga na Argentina – são a cara e a alma de uma bodega moderna e cujos “vinhos de autor” vêm obtendo cada vez mais reconhecimento internacional.

Parte dos vinhedos da bodega, onde são plantadas variedades como malbec, cabernet sauvignon, merlot e torrontés, entre outras

Vinhedos da bodega, onde são plantadas variedades como malbec, cabernet sauvignon, merlot e torrontés, entre outras

Susana Balbo: pioneirismo e trabalho em diversos países

Susana: pioneirismo (Foto: divulgação)

Susana, que atualmente é também deputada, formou-se em enologia em 1981, quando esse não era exatamente um “assunto de mulheres”, ainda mais num país onde o machismo sempre foi muito forte. Antes de começar a produzir os próprios vinhos, ela trabalhou durante mais de 20 anos prestando consultoria e produzindo vinhos em diversas regiões do planeta, como França, Itália, Espanha, Califórnia, Chile, Austrália e África do Sul.

Em 1999, Susana realiza o sonho de criar a sua vinícola. Nos 19 hectares de vinhedos próprios, são plantadas variedades como malbec, cabernet sauvignon, merlot, pinot noir, sauvignon blanc, torrontés e chardonnay, entre outras.

Para chegar à grande produção anual de dois milhões de litros de vinho (o que numa conta simples equivale a cerca de 2,7 milhões de garrafas), a bodega também compra uvas de pequenos produtores selecionados. Quase toda a produção (97%) é exportada para nada menos do que 65 países.

Visita – Chegamos à vinícola perto da hora do almoço. Fomos recebidos com duas taças do Susana Balbo Malbec 2013, um vinho que fez muito bem as honras da casa. Tem aquela fruta toda dos melhores malbecs, desce bem e deixa a gente feliz. Com as taças na mão, partimos para uma rápida visita pelas instalações da bodega.

Vimos parte dos vinhedos, passamos pela área dos grandes tanques de aço inoxidável e também pela sala de barricas. Mas o destaque absoluto para nós foram os tanques de fermentação em formato de ovo.

Tanques de fermentação em formato de ovo: formato biodinâmico possibilita que o líquido se misture sozinho

Modernos tanques de fermentação em formato de ovo: formato biodinâmico possibilita que o líquido se misture sozinho

Isso mesmo. Tratam-se de cubas onde o mosto (espécie de suco) do vinho é colocado para o processo de fermentação. A diferença para outros tipos de tanques é que, devido ao formato biodinâmico, o líquido se mistura sozinho: a parte de cima, onde ficam os sedimentos (como cascas e talos da uva), desce, e a de baixo, sobe. Consta que dessa forma o processo é mais suave e o vinho adquire um caráter mais frutado. Incrível.

A bonita adega da vinícola, onde são realizadas as degustações, fica no subsolo do restaurante

A bonita adega da Dominio del Plata, onde são realizadas as degustações dirigidas, fica no subsolo do restaurante

Dominio - vinho signature 1Antes de visitar a Dominio del Plata, nós já conhecíamos aqui no Brasil a sua linha Crios, mais especificamente o vinho elaborado com torrontés, a uva branca que é originária da Argentina. Por isso, foi uma gratíssima surpresa conhecer e experimentar outros vinhos da bodega, o que fizemos durante um delicioso almoço harmonizado.

Entre eles, provamos o Susana Balbo Signature Malbec, o BenMarco (mistura de malbec com cabernet franc), um espumante “rosado” Extra Brut (de pinot noir e chardonnay) e até o vinho top da vinícola, o Nosotros, safra 2010, que já recebeu 95 pontos do famoso crítico norte-americano Robert Parker.

Esse vinho não estava incluído, mas ganhamos de presente como um pedido de desculpas durante o almoço, por causa da demora da sobremesa. Nunca ficamos tão felizes por uma sobremesa demorar tanto. Que vinho! Mas isso é assunto para o próximo post.

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Tags | argentina, dominio del plata, enoturismo, lujan de cuyo, malbec, mendoza, susana balbo wines
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2 Comentários

  • ana paula mancastropi 13 de maio de 2017 at 4:08 pm

    Boa tarde!
    Gostaria de algumas dicas das vinicolas e da região. Foi preciso fazer reserva em todas que foram? Pude ver no mapa que as vinícolas de lujan de cuyo são um pouco distantes. Vcs utilizaram remis ou taxi? Tem o contato? Obrigada E desculpa tantas pergunta. Ana Paula

    Responder
    • Eduardo Carvalho 16 de maio de 2017 at 1:13 pm

      Oi, Ana! Desculpe pela demora na resposta.
      É, sim, preciso fazer reserva. Você pode se comunicar com eles por e-mail, no site de cada vinícola tem contato ou mesmo um formulário para preencher no site e enviar. As de Lujan não são muito distantes. Em média, se você ficar hospedada na cidade de Mendoza, leva 30 minutos até Lujan. Nós ficamos em Chacras de Coria, que é no meio do caminho entre as duas. Sobre o transporte, nós alugamos um carro. Reservado pela internet e alugado já no aeroporto, pois queríamos ter mais liberdade de horário etc. Você pode fazer uma pesquisa de preços entre as principais locadoras, como Hertz, Localiza, Avis, e ver qual a mais barata. Dá para simular tudo pelo site delas e reservar sem pagar antecipadamente, ok? Qualquer outra coisa, fique à vontade para perguntar.
      Um abraço!
      P.S.: consideramos imperdível o almoço harmonizado na Norton e também na Ruca Malen, duas vinícolas muito interessantes e de diferentes portes.

      Responder

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